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A FOME TEM ROSTO DE CRIANÇA insegurança alimentar no maranhão   No Maranhão, 189 mil pessoas vivem em situação de insegurança alimentar grave, principalmente entre crianças de 0 a 4 anos. O estado apresenta 35,2% dos domicílios em insegurança alimentar. Os percentuais mais altos de domicílios nessa condição foram registrados no Pará (44,6%), Roraima (43,6%), Amazonas (38,9%), Bahia (37,8%), Pernambuco (35,3%), Maranhão (35,2%), Alagoas (35%) e Sergipe (35%). Já os estados com nível grave de insegurança alimentar mais elevado foram o Amapá (9,3%), o Amazonas (7,2%) e o Pará (7,0%) ( Fonte : IBGE, publicado em 10/10/2025). De acordo com levantamento da PNAD Contínua, realizado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, 35,2% dos lares maranhenses enfrentam algum grau de dificuldade para garantir uma alimentação adequada. Esse percentual coloca o Maranhão entre os sete estados com os maiores índices negativos do país. Fonte: Blog Marrapá, publicado em 11 de...
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VÁ TOMAR BANHO!   De onde se originaram expressões tão conhecidas, como a do título? Nada como saber de onde vieram para concluir que razões ainda existem para que elas continuem — a dar com o pau.   VÁ TOMAR BANHO!   Acontecia que os índios, sem suportar o fedor que exalava dos portugueses e suas vestes, os mandavam tomar banho, toda vez que chegavam perto da água. Parece que isso pouco adiantou. Embora tenham ensinado os brancos a tomarem banho, estes ainda não aprenderam que não se deve emporcalhar os rios e as praias com porcarias que eles inventaram; plásticos e bugigangas.   A DAR COM O PAU   Muitos escravos africanos quando vinham de navio para cá, preferiam morrer de fome, recusando-se a comer. A sopa, com angu, era enfiada então pelas suas goelas com uma colher de pau.   DAR COM OS BURROS N`ÁGUA   Na época da colonização os burros — que eram usados pelos tropeiros para carregar alimentos — perdiam-se nas enchentes e terrenos ...
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A BOCA ME TORNA A MAIS TRISTE   “A boca me torna a mais triste ao lado dos olhos mortos. Há uma linha escura entre os lábios, no contorno de várias ondas de brisa numa tempestade turbulenta — ela diz não me beije, não me engane. (...) sou uma dançarina que não sabe dançar.” Os versos acima são de Marylin Monroe. Surpreso, leitor? Provavelmente sim, já que, dessa atriz morta há mais de meio século, todos se recordam apenas como atriz sex symbol . Que, no entanto, se chamava Norma Jean e não Marilyn Monroe, que era morena e não loura, e que estava mais para triste e solitária do que para a doidivanas de esfuziante felicidade que aparece em tantas imagens. O fato é que o aparente paradoxo apelativo de alguém famoso e sedutor, com um final trágico, povoou as páginas de livros e filmes sobre a trajetória de uma mulher que não era infinitamente bela como a comoção a tornou, e que teria preferido, na sua intimidade, ter sido uma mulher comum com alguém que a compreendesse ...
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       DO PAU DE ARARA AO CARRO DE BOI a educação em marcha lenta   No dia 17/06/2025, a TV Mirante e o portal G1-MA noticiaram que os estudantes da Escola Municipal Ricardo Ribeiro da Silva, localizada na praia de Guarapiranga, na comunidade de Nova Jerusalém, no município de São José de Ribamar, estavam sendo transportados em uma caminhonete no estilo “pau de arara”, em uma via que deveria ter sido asfaltada. Na ocasião, os moradores protestaram e denunciaram que os alunos enfrentavam diariamente uma jornada marcada por riscos, improvisos e falta de infraestrutura adequada. A reportagem constatou que o transporte precário substituiu o serviço de ônibus escolar oficial, que deixou de atender à comunidade devido às dificuldades na estrada de acesso, onde vivem aproximadamente 400 famílias. Desde há menos de uma semana, crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos têm sido levados à escola em um veículo sem condições de segurança, transportados em cima de uma ...
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JOSUÉ NA FEIRA   Visitando a Feira de Livros, como tenho feito quase cotidianamente, encontrei, ontem, os escritores amigos José Neres, Dino Cavalcante, Félix Alberto Lima e Marcos Saldanha que, junto a Joseane Souza — diretora da Casa de Cultura Josué Montello que tem desempenhado um trabalho digno e consistente de preservação e divulgação da memória do grande escritor maranhense — conversavam sobre Literatura e, claro, sobre o papel de Josué e sua permanência através de suas obras no imaginário dos estudantes, que procuram suas obras incessantemente. Mais tarde, em meu lar e sem sono, peguei, quase que inconscientemente, talvez movido pelos eflúvios do ambiente do stand da Casa o livro Diário do Entardecer do escritor, cuja leitura havia interrompido e voltei a me deliciar com a leitura desse esse livro. Refleti que esse gigantesco painel da literatura brasileira em tempos não tão remotos é uma obra de alta densidade intelectual sobre a Literatura (e sobre a Cultura em ge...
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