10 poemas de Hagamenon de Jesus
Deus não
está sorrindo agora. E já não ria muito, um pouco antes. A natureza muitas
vezes pode ser caótica e feroz. Mas no próprio caos natural da vida há muita
beleza. Porém, pode haver beleza num caos criado com nossas próprias mãos? Não
sei. Só sei que não se faz o que se está fazendo com os animais, em tantas
florestas e mercados do mundo, só sei que o caos que vivemos hoje não vem de agora.
Ele começou há muito tempo.
Começou
quando deixamos de ser “nós” e passamos a ser só “eu”. Começou quando, deixando
de ser um irmão da natureza, acreditamos ser seu senhor, porque compreendemos
errado a mensagem dos livros sagrados, acerca de reinarmos sobre todos os animais.
Começou quando o tempo se acelerou tanto que, ao contrário de termos mais tempo
para aquilo que amamos, passamos a não ter. Começou quando deixamos de ter
tempo para o amor, qualquer tipo de amor.
Agora,
queremos abraçar e ser abraçados, e não podemos, não devemos. Agora, enfim,
pensamos naqueles que deviam ser lembrados, mas que, para falar a verdade, há
muito que já os tínhamos esquecido. O mal, é que a gente esquece sempre. Agora
descobrimos que, por incrível que pareça, se não pudermos ir ao shopping por
alguns dias, não morremos. Agora realmente sabemos o valor de cada dia, porque
voltamos a viver dia a dia, já que simplesmente ninguém sabe se verá o futuro,
se terá um amanhã. Agora finalmente sabemos, em profundidade, que cada dia que
acordamos com vida realmente é uma vitória. E uma bênção.
Agora,
quando Deus está pensativo e, só por um instante, fechou os seus olhos, é
possível imaginar o que vai acontecer se ele realmente para nós fechar seus
olhos.
Não tem
sido fácil para Deus deixar seus olhos abertos e contemplar nosso arraigado
egoísmo. Não tem sido fácil para Deus contemplar nossa insensibilidade para com
o outro. Não tem sido fácil para Deus contemplar toda esta destruição em nossas
mãos, nosso homicídio diário da natureza, que ele maravilhosamente criou. Não
tem sido fácil para Deus olhar nossa brutal e arrogante ignorância. É mais
fácil para Deus olhar para os que nele nem acreditam, porque é muito fácil
perceber que Deus pouco se importa com o que pensamos dele, e sim com o que
fazemos para quem está ao nosso lado, porque o que fazemos para o próximo,
afinal, o fazemos para Deus.
Será que
hoje, limitados que estamos pela ação de um ser minúsculo, um animal
insignificante, conseguiremos compreender o quão insignificantes também somos
nós? O que seria de nós, de nossas mansões, das nossas arrogantes cidades que
não podem parar, de nossas roupas e acessórios de grife, enfim, de nossas tolas
e vazias presunções, se este vírus fosse mais letal, e Deus eternamente para
nós fechasse os seus olhos?
Uma,
várias, quantas pragas sem remédio serão necessárias para entendermos que nesta
impressionante teia da vida tudo está ligado e que somos um só? Pois descobrirmos
que a dinâmica de nosso metabolismo se assemelha à dos ratos, e que é também
por isso que testamos neles nossos remédios, parece que não foi suficiente. E
todos já sabermos que nosso cérebro é mais de 90% semelhante ao de um chipanzé
também não foi suficiente. Algum dia
algo será suficiente? Porque é extremamente simples, fácil, saber que em
essência somos iguais. Basta cortar um dedo, não sairá sangue azul. Todos o
temos da mesma cor. Esta é a verdade, e só esta: não existe sangue azul. E,
contudo, os sentimentos poderiam ser sempre luminosos.
Você já nem
vê, mas debaixo do sol, todos os dias, a natureza ainda se ilumina, e nos
ensina que, para a vida, o que é necessário, o que existe, é a diversidade, não
a diferença. Que todas as classificações são falsas, ou seja, que na realidade
concreta e natural da vida, elas não existem, são só um artefato artificial,
obscuro, nascido de um ser imperfeito, ainda mais as que tentam classificar
pessoas, gente? Por que devo classificar pessoas se o homem, qualquer homem, é
mesmo só um caniço pensante, um tubo que infalivelmente tem que respirar,
processar alimentos e defecar todos os dias? E que, se por algum motivo não o
faça, morre: eu, você, os reis e rainhas, os eruditos e os sem estudo, as
celebridades e os anônimos? Qual o sentido das classificações? Em que
embelezamos o mundo ou o tornamos melhor classificando homens?
Eu, você,
todos sabemos, muitos homens de boa fé tentaram mudar o mundo. Não se muda o
mundo. Todos eles foram homens grandiosos, e contribuíram muito. Mas ninguém
muda o mundo. Contudo, a gente pode mudar e muda, incessantemente. Esta, uma
das mais profundas e ricas fatalidades da existência, sem a qual a vida não
pode seguir seu curso.
Mas não consigo acreditar
que se muda alguém. Sou pessimista, ninguém muda ninguém. E é por isso então
que eu talvez me perca, e no meio desta angústia já não sei o que fazer destas palavras,
indefesas. E eu, o que faço é escrever, é o que posso fazer. Gostaria que, com
elas, entendêssemos que nós podemos ser a pena ou o peso na balança, que somos
nós o bem e o mal do mundo. Gostaria de, com elas, conseguir fazer com que nos
lembrássemos dos que têm sido esquecidos. Eles são muitos, e estão por toda
parte, alguns muito perto de nós. Mas são só palavras. E também as palavras não
mudam o mundo. A mudança, enfim, cabe a cada um. No entanto, se um pouco desta
dor que reside agora dentro de cada uma destas palavras puder fazer com que
você, por um breve momento, venha a refletir e repensar algumas de suas
posturas, de suas ações, eu, por hoje, terei feito o meu trabalho, terei dado a
minha contribuição.
Hagamenon
Primata da espécie homo sapiens
São Luís, 18 de
junho de 2020.
PALESTRA
De
acúmulo e orgias
o
nada a ser dito:
que
a poesia
não
cabe em palavras.
21
e
seremos
como nossos sabonetinhos de uma noite só
pequenos
e sem significado
deixados ao sereno...
como as nossas
camisas de vênus
AS
DEPENDÊNCIAS INTERNAS
Aos
filhos, todos, os de vivência e os de sangue.
Tenho fome. – E não me resolve
Sonhar satélites e comer televisões
Todos os dias. Plantar chips
É pão, é trigo
Que ainda não me alimenta.
E o que faço eu dos ritos do trigo
Que ainda fermentam
– Na cozinha, na sala
Do vídeo,
No coração, no quarto
Dos meninos?
Tenho fome
Tenho fome.
Porque estou vivo. – Sinto fome.
Sinto fome de homens
De carne e osso
Do fogo
Dividido na floresta.
ON THE ROADS
Para a
minha amiga, Rosemary Rêgo.
no
as
falto
para
mim próprio
e sigo, pneu pensando
o negro e veloz confuso
em que rodeio, odeio.
Carregando
o peso de engrenagens que incompreendo
toda
difícil
carga
de aço e superficialidade
que
sorri por mim
o voo
sem
aves e sem brilho ou céus
ao cair da tarde
de meus próprios sorrisos
ANÚNCIOS DE DENTIFRÍCIO
e me anuncia
ó mega portais fax e telemarketing
nos sites
amor
fotos amigos laser para cálculo renal
minhas
mães corporações e temos happy hours
tênis air max nike
lojas
esta maravilha de compramos vídeos de
meditação
e maçãs verdes da
internet
tudo tão perto está tão longe olha
somos
inalcançáveis,
on line vibradores e preservativos
intocáveis, é o
que somos
ergo
os vidros do carro
dou um retoque na maquiagem
o menino que vigia
carros sorri
ó
pai obrigado pelas vitrines onde tudo é resolvido
o cotidiano sistema do
vazio
no vidro dos carros está escrito: dignidade
são adesivos
estamos tão tarde
a esta hora
sou
apenas nós, como circuitos
fechados
eu em meu condomínio
Talvez haja esperança, tudo
avança.
Ouço new age o mar
deixo meu celular
desligado
ligo
o
ar-condicionado
rodo:
Ênia
– Kitaro
certamente virá
a Nova Idade.
Mas, de entre as engrenagens,
sangra, como que um óleo,
viscoso,
o que descon
fio
ser
o antigo sangue da desigualdade.
A INOCÊNCIA
Quantas
vezes a vida, o mar
te
permitirá
o
socorro dos naufrágios?
Quantas
vezes a vida, o mar
te
devolverá
às
margens de tudo que é teu?
Quantas
vezes a vida,
lar
que
não te contenta,
tenta
te
trazer de volta ao porto,
e
te reinventa?
Moço,
entende,
não
há jogo
a
vida é inocente.
E,
sem inocência,
a realidade é imensa.
O MAPA
Para Carvalho
Júnior e Antonio Ailton.
Desassombrado,
tosco, tonto! Desatino, esse, moço, o nome que me deram desde eu menino. Todo
tropeço, causa de escombros. O meu corpo era fome, e foi assim que o meu nome
ficou tido e vertido em seu só veneno, escória das cercanias,
touro-troço-retinto, touro-traiçoeiro, malsinado e malquisto. E assim, num
extravio de embrulho, talvez no embuste de Deus, do destino, nunca me
compreendia, e só seguia, tentando me manter tranquilo. Mas algo me dizia:
“também num labirinto pode-se achar um brilho, o tino...”. Então, eu apenas
desfiei meu fio. E queda no toco, engodo e encruzilhada, a noite fechada.
Descaminhos. Eu apenas desfiei meu fio.
Agora, moço, vencido o tempo, o chão rachado do rosto, o sulco das rugas, minha colheita, o doce e feminino do milho. No rompante das capoeiras, das veredas, vencido o longe das léguas e curta as vistas para réguas e livros − mas longa para o que eu descortino − hoje me sei exímio, e posso te dizer, meu filho: “só herdei o mapa quando me encontrei; foi quando admirei o sem sentido...”
THE
PROBLEM
“O mundo se encontra suspenso, o mundo
de hoje ainda é um grande talvez”
Eric
Hobsbawn
O
problema
não é o meu corpo suspenso no meu passo
sustando o corpo do mundo.
O
Problema
é o passo do mundo suspenso no meu
corpo,
que ignora
o que de meu próprio passo
se elabore mundo.
O
Problema
não é que não haja reais sorrisos
transmitidos via satélite
para os meus olhos, destituídos: brutos
olhos mecanismo mudos
de tanta precisão.
O
Problema
é que a magia de nossas mãos
que tudo podem
não possam, mesmo de um modo (o mais
remoto)
construí-los
para os meus olhos de tanta precisão.
O
Problema
é que o controle é muito remoto.
O
Problema
não é o estilo, a língua
que se fala não fala,
e se não fala não fala
e que é, laconicamente,
a prolixa, pródiga surda-muda.
O
Problema
é mais que a forma, a divisão
entre expressão e comunicação,
entre o falar sim e o falar não.
O
Problema
não é o ouvido roto, esse falar rouco,
sem expressão, não são
nem estes olhos, ah! estes frios olhos,
de ar
condicionado, que
da imagem da imagem da imagem
nem imaginam...
O
Problema
é a multidão, a multiplicação sem os
pães
é o bastar-se, insólito, ao sol
mudo muro: sem expressão.
O
Problema
não é a alma e o espírito,
nem o espírito e a alma,
não são os caminhos...
O
Problema
é o seu ausente, impessoal, vazio,
são as perguntas, presentes,
mas irrespondidas.
O
Problema
é entreaberto, um talvez
(o de todos), de portas, de porto.
O
Problema
é, de novo,
o homem no ovo, este homem novo,
o problema é
o eterno drama de parto ou aborto.
E, sublime,
Sol(o) fundo
a
mais
que as asas de ouro dos sonetos
e pelo escárnio, inoxidável, dos metais
ferido...
O Problema
não é nem mesmo o amor, ser amorfo,
esquecido,
absurdo ser-sem-ter-sido, amor, que é a
minha ave meu vidro,
ah meu amor meu lindo! que move o sol
como as estrelas,
manhã
que tem sentido, e indefeso,
objetivo objeto: amor, o cisne
nas
vitrines, acrílico.
O
Problema
indimensionável e infinito
por que passo
é mais que o meu passo
sustado no espaço
para o nosso aportar.
O
Problema
é o espaço do passo
é a distância do enquanto passo
que, enquanto não passe,
nos desencontrará.
A
FLOR DO DESIGN
a
flor do design é a
mesma,
a
flor do design
é terno furor
é terna forma e
cor (que jamais esperas
do
desespero
a flor do design é sempre a mesma
flor
A CIDADE ENQUANTO AZULA
O TEMPO * [Fragmento]
À minha cidade, aos meus amigos
e muito especialmente para Sotero Vital,
que inspirou este poema.
Eram dez naus
e eram
cem cavalos
e novecentos homens, para logo
de berço ou a bordo aprendermos
a dor de um naufrágio!
pois
também
aqui veloz vida e um estrangeiro destino iriam se criar
entre as fissuras do trágico
pois
como a boca de um cação
(ó boqueirão do mundo!)
uma cidade
esta cidade outra cidade toda cidade
tem a ânsia de devorar: eis sua flora
como o tempo sempre a devorar os tempos
assim ela se faz senhora.
Azul?
Não, ainda não era o azul.
Azul?
Não,
ainda não era o azul sob a ponte de tribuzi abrindo seus dois braços
Ainda não era
sequer o turvo, o escuro mais que escuro
o cru e o sujo
no oco do mundo.
Ainda
não era este azul
e/ou
o anil na fábrica do futuro,
fábrica
de
poetas. Ou
nenhuma carranca
chorando à espera
do tempo que erra
e nenhum ribamar
sua fome, sua fera
suas garras, sua guerra
(que a vida é sempre combate),
e por isso ainda não era
a louça deste tempo
partido em chagas,
nos confundindo como um espelho,
tempo sem recheio
tempo só espelho.
Não,
este
azul
ainda não era.
Ainda era
só a boca
aberta do boqueirão
sem
timbiras nem tupinambás
ainda era só o cofo de palha e
ouro de nossa bela escuridão
de
inocência e de mar,
sem máquinas de existir.
Era só o azul.
Meninos, eu também vi.
*
* *
Por isso
pode parecer estranho
que eu desça
oco
dentro deste tempo
como o sino
vazio e insaciado
da Igreja do Carmo
antes de tocar.
E direto me toque
agora puro (ou de inox)
para as encarnadas substâncias do Roxy.
Pode então
parecer esdrúxulo
que eu me torne o bruxo
de minhas próprias assombrações
maiores que as da cidade
mais pálido que a manguda, mais susto que cazumbá
mais negro que os negros mortos
nos fundos poços
da consciência
desta cidade de frente pro mar.
E de mim retirar
este
vazio
cheio de objetos
vazios
que se oferecem
em todos os shoppings
nos points
mais chiques
mas que me parecem
apenas mais dejetos
que aqui se empilha
sobre a minha ilha.
E nem o altar da Sé pode me salvar.
*
* *
E é por estes e por tantos pirados
motivos
que em transe transito
no cair deste azul
que desde menino carrego comigo
agora que o taxi me
traz
de suas praias ao motel
e dele ao Tropical
enquanto aguardo que tu desças
meio tensa
meio sensual
pra sufocarmos esta nossa carência
em exorcismos de consumo
e entre loja e logro e entre olho e rumo
eis a nossa grande orgia!
que nos sabemos desrumos,
e entre anúncios lojas sonhos sapatos
joias brincos beijos e tênis de marca
e na loja de acessórios anti-vazio
também celulares modens links e fones
pra falar de longe
agora que tudo está tão perto e pode
estar tão longe
e
no lugar do amor vibradores sutiãs sedosos preservativos
e
um cisne de acrílico
com assinatura de arte
e também bijus maçãs chocolates
e camisinhas
já que, no fundo, somos intocáveis.
Eis porque não me acho
e é azia este azul
(depois de tantos
hambúrgueres).
É azia este azul mais do que foi a transa
ou do que são os cardápios: que nenhum
deles logra
adoçar em mim
o que em mim é ácido.
É azia este azul
feito das migalhas
de horizontes restritos
e fragmentários,
mas sob medida
para nós, os peixes no aquário.
Eis porque não me acho
no escurecer deste azul
que se despedaça
enquanto
cai a tarde
e
que corta como navalha
no
transe do trânsito
rente
às tuas pernas, junto ao táxi.
E repercute em todos os sinos e nos
ouvidos dos bem-te-vis dos canários
e grita aos meus ouvidos, por sobre o silêncio de todos os pássaros:
“A ilha
já não é mais ilha!”,
enquanto eu sigo, tonto
triste,
turvo
disperso e vago.
E então já me vejo
meio santo, meio percevejo
meio sangue, meio morcego
em mim, o anjo bêbado,
os pés na Faustina,
já que a vida
não é uma festa
(exceto na quinta),
em
transe no couro
sonhando
crioulas
que
as noites trarão.
Ê, coureira,
que hoje eu não me salvo!
porque sou deste povo
que também o meu couro
é afinado
a fogo, tocado a murro
tratado a coice e chão.
Ê, coureira,
que hoje não me salva
nem Dom Cosme Bento das Chagas,
nem o negro Damião!
Ê, coureira,
que talvez nada nos salve, a mim e a
minha cidade,
desta dispersão!
*
*
*
Então o que faço
desta cidade
em que já não me acho
e que, contudo,
me atravessa com seu facho?
Em mim reflete o seu passado?
Então constato,
que minha cidade se fez mais de versos
que de suas de várias versões,
se fez mais de cantos
que de suas pedras de cantaria.
E é neles então que me
acho,
nas suas pedras, nos
seus cantos, nos seus versos.
É neles então que me
acho,
nesta cidade
de
becos
que podem ser abraços
de ruas que podem ser
sorrisos.
Ó minha cidade, de sonho e de encontros
e agora tudo faz sentido!
Agora
que os vejo, meus amigos...
*
* *
Eis a minha cidade,
nela já me acho.
que a carrego comigo,
eu a digiro, meu
alimento,
mesmo que dela agora só
me sirvam
este azul despedaçado
e, deste azulejo, um
fragmento
eu a carrego comigo
porque aprendi
(com seus versos e os
seus poetas):
a cidade é dentro
São Luís, MA, 4 de setembro de
2012.
(*) O
verbo azular, além de se referir à cor azul, pode também ter o significado de
fugir, conforme as crianças de São Luís da minha época o utilizavam, forma e
uso estes, inclusive, registrados nos dicionários Aurélio e Caldas Aulete.
Este
poema, feito em homenagem a São Luís, foi recitado pela primeira vez no dia 7
de setembro de 2012, no Centro de Cultura Odylo Costa, filho, durante cerimônia
comemorativa ao aniversário de 400 anos da cidade, razão pela qual seu primeiro
título foi “Poema dos 400 Anos”.
HAGAMENON DE JESUS,
poeta maranhense contemporâneo, é autor de dois títulos, The Problem e/ou os poemas da transição, de
2002, e Maria Olívia e Natalino:
arquétipos dos séculos XIX e XX, em
Noite sobre Alcântara, ensaio
vencedor do Concurso Leituras de Romances de Josué Montello, publicado
pela Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão e Casa de Cultura Josué
Montello, em 2009. Não havendo maiores empecilhos, e conseguindo alguma grana
até o final deste ano (risos), talvez publique seu segundo livro de poesias, 21 ou A Cidade enquanto Azula
o Tempo, no ano que vem. É pagar para ver, literalmente.
O que gosto na poesia de Hagamenon de Jesus é esse entrelaçar-se de humanidade e a surpresa em versos bem elaborados de verdade.
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