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Mostrando postagens de novembro, 2025
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O ROSTO INVISÍVEL DO TRABALHO INFANTIL A triste rotina do trabalho infantil no Maranhão     No Maranhão, havia, em 2019, 85.746 crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade em situação de trabalho infantil. Considerando que a população estimada nessa faixa etária no estado era de 1.694.668 no mesmo ano, o universo de crianças e adolescentes trabalhadores equivalia a 5,1% do total, percentual acima da média nacional, que era de 4,8%. As crianças e adolescentes trabalhadores no Maranhão dedicaram 16,8 horas de seu tempo a atividades laborais em 2019. Em relação ao trabalho infantil no estado, aqueles de 5 a 17 anos exerciam alguma das piores formas de trabalho infantil, nos termos da Lista TIP, percentual equivalente a 31.401 crianças e adolescentes. Por sua vez, do total de adolescentes de 14 a 17 anos ocupados, 98,6% (59.349) estavam na informalidade. Do total de crianças e adolescentes trabalhadores, 19,7% eram não negros (16.854) e 80,3% negros, ao passo que 53,7% dos...
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HISTÓRIA POLICIAL Imre Kertész   Diante das provas materiais apresentadas na sua acusação, Antônio R. Martens nada negou, tampouco demonstrou arrependimento. Relatou seus crimes com naturalidade de quem contasse um causo. Seu advogado surpreendeu-se quando ele, apesar da pouca instrução, pediu-lhe para deixar tudo relatado de forma redigida. E assim o fez. Explicou, por escrito e com digressões filosóficas, que, às vezes, é depois de "levados de roldão" que percebemos para onde estamos indo. Ele não tinha ideia de quem perseguia, afinal. Alguém do grupo que ele passou a fazer parte apenas disse-lhe que eram judeus. Mas ele não via nisso um motivo. Pouco se importando com explicações, apenas fazia seu serviço, e logo apareceu a chance de uma promoção. Raciocinou que a nova função devia ser elevada, pois disseram que este departamento requeria filosofia e concepção de mundo, embora ele não possuísse uma coisa nem outra. O departamento era um lugar lúgubre, onde suje...
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UMA JORNADA DE AMOR E RESISTÊNCIA Um relato real que une fé, amor e solidariedade em meio à dor   No dia 14/07/2025, o jornalista Maurício Businari publicou, no portal UOL, a notícia de que um caminhoneiro brasileiro que mora nos EUA há seis anos quer voltar com a família para o Brasil, após a esposa ter ficado em estado vegetativo no país. A mulher teve três paradas cardíacas e precisa de uma UTI aérea que custa até R$ 1 milhão. O caminhoneiro Ubiratan Rodrigues da Nova, 41 anos, tenta trazer a esposa de volta ao Brasil. Ele mora em Orlando, na Flórida, com Fabíola da Costa, 31 anos, e os três filhos. Fabíola teve um mal súbito em casa, no final de 2024, enquanto o marido estava em viagem para o Texas. Ela desmaiou na frente dos filhos e precisou ser levada às pressas para o hospital. “Quando cheguei, o chão desmoronou”, disse Ubiratan. Ele conta que, embora ela reaja a vozes e toques, os médicos dizem não haver perspectiva de reabilitação nos EUA. Ele precisou reduzir...
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A FOME TEM ROSTO DE CRIANÇA insegurança alimentar no maranhão   No Maranhão, 189 mil pessoas vivem em situação de insegurança alimentar grave, principalmente entre crianças de 0 a 4 anos. O estado apresenta 35,2% dos domicílios em insegurança alimentar. Os percentuais mais altos de domicílios nessa condição foram registrados no Pará (44,6%), Roraima (43,6%), Amazonas (38,9%), Bahia (37,8%), Pernambuco (35,3%), Maranhão (35,2%), Alagoas (35%) e Sergipe (35%). Já os estados com nível grave de insegurança alimentar mais elevado foram o Amapá (9,3%), o Amazonas (7,2%) e o Pará (7,0%) ( Fonte : IBGE, publicado em 10/10/2025). De acordo com levantamento da PNAD Contínua, realizado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, 35,2% dos lares maranhenses enfrentam algum grau de dificuldade para garantir uma alimentação adequada. Esse percentual coloca o Maranhão entre os sete estados com os maiores índices negativos do país. Fonte: Blog Marrapá, publicado em 11 de...
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VÁ TOMAR BANHO!   De onde se originaram expressões tão conhecidas, como a do título? Nada como saber de onde vieram para concluir que razões ainda existem para que elas continuem — a dar com o pau.   VÁ TOMAR BANHO!   Acontecia que os índios, sem suportar o fedor que exalava dos portugueses e suas vestes, os mandavam tomar banho, toda vez que chegavam perto da água. Parece que isso pouco adiantou. Embora tenham ensinado os brancos a tomarem banho, estes ainda não aprenderam que não se deve emporcalhar os rios e as praias com porcarias que eles inventaram; plásticos e bugigangas.   A DAR COM O PAU   Muitos escravos africanos quando vinham de navio para cá, preferiam morrer de fome, recusando-se a comer. A sopa, com angu, era enfiada então pelas suas goelas com uma colher de pau.   DAR COM OS BURROS N`ÁGUA   Na época da colonização os burros — que eram usados pelos tropeiros para carregar alimentos — perdiam-se nas enchentes e terrenos ...